sexta-feira, 5 de março de 2010

uma noite de sábado...com barata.

À noite meus pais sairam. Fiquei sozinha em casa, numa noite fria de sábado.

Levanto da cadeira em frente ao meu computador. Estava indo à cozinha beber um copo d'agua, quando, num instante, eu vi. Fiquei paralisada. Com suas anteninhas tremelicantes, parou. Balançou as anteninhas e correu em direção a parede.

Devagar, fui até o meu quarto e peguei um chinelo.

Depois de tomar coragem (morro de medo de barata), resolvi partir pra cima daquele ser repugnante. Me aproximei, devagar, tomando cuidado para que ela não me escapasse. Um movimento em falso e ela perceberia. Com o chinelo na mão, ia dar o golpe de misericórdia, e ela resolve fugir.

O que mais me irrita são essas anteninhas tremelicantes, balançando, como se nada estivesse acontecendo. O que uma barat faz a não ser irritar e enojar os outro? Bom, ela passa doenças, mas isso não vem ao caso... Com suas perninhas corre, rápida, por baixo das minhas pernas.

Viro, de uma vez só, e dou o golpe final.

Sorrio, vitoriosa em direção a barata. Um líquido, branco, pegajoso, escorre pelo chão.

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